Friday, November 24, 2006

LEMBREI-ME

Ah so poio toio loio poio. Pico pico mangerico.

Tuesday, November 21, 2006

ROBERT ALTMAN

Escrevi há pouco que o Prairie Home Companion não era do melhor de Altman. Mas foi o último. Ele morreu. Não por acaso, o filme era uma meditação simpática sobre a morte, o fim, e outras coisas hilariantes. A mensagem parecia ser a de não se fazer demasiado caso. Ir com dignidade, com um sorriso nos lábios (como uma das personagens, um velho que morre semi-nú e oleado, ouvindo música sensual, à espera da amante). Espero que Altman tenha ido assim. Em breve a cinemateca deve fazer um ciclozinho de homenagem. Apareçam por lá. Vale a pena porque a tela não é pequena (este trocadilho é péssimo, mas não o apago. Gosto de ter as vergonhas à mostra!).

FILMES E ISSO

O novo Scorcese não é um novo Scorcese, mas é bom. Mas não é muito bom. É a adaptação do Infernal Affairs. Que é bom. Mostra também que em Hollywood, quando se quer inspiração não se vai a França, vai-se ao oriente. Já é assim há uns anos e vai ser mais ainda. O Ilusionista tem algumas coisas bonitas, como Jessica Biel e Vienna, mas impressiona pouco. O diabo veste Prada vale por Meryl Streep. O Prairie home companion também tem Meryl Streep mas vale por mais do que isso. Embora não seja do melhor que Altman fez nos últimos anos. A ciência dos sonhos é bom. Visualmente é espantos. É um pouco clichet dizer que falta argumento. Não me parece ser exactamente esse o caso. Falta algo, mas não consigo identificar bem o quê. Mesmo assim tem vários momentos que valem o preço do bilhete. Em Paris tem vinte minutos iniciais execráveis e depois é muito bom. É uma adaptação não assumida dum livro do Salinger, e só isso já é muita coisa. Também tresanda a Nouvelle Vague sem chegar a enjoar. Já agora, gostei de Marie Antoinette, o que talvez não fosse perceptivel num post passado. Mas não gostei muito da última meia hora. Acho, até, que é um filme falhado. Sim, podem existir filmes falhados que são bons filmes. O Dr House passa na Fox e na TVI e é a melhor coisa da televisão.
Vão ao cinema. Não vão existir alturas do ano em que haja tanta coisa para todos os gostos.
PS) Ainda não vi o perfume. Parece-me que não é grande coisa. A ver vou..eventualmente que há vida para além do cinema, só que não com tanta graça.
PS2) O Di Capri é bom actor. O Gael também, mas ainda tem que provar um pouco mais. O Edward Norton tá à espera que adaptem o crime e castigo para fazer o papel da sua vida como um Roskolnikov de pêra e sotaque russo à vilão de James Bond.
PS3) Ouve-se elogios ao novo Bond. O trailer é muito bom. Vê-se uma cena em que EVa Green (ai ai....) elogia o rabo bem esculpido de Bond e ele, num olhar tímido mas feliz duma criança da primária a quem a professora felicita pela resposta certa, responde: "you noticed".

Tuesday, November 14, 2006

GOSTO MUITO MUITO

Do Dr. House. O pseudo-realismo de muitas séries de televisões tem levado a um Q.I. pouco impressionante das personagens (conheço mal 24...). O Dr. House contribui, sozinho, para um aumento estrondoso desse Q.I.