Wednesday, November 30, 2005

AFORISMO 312

A última coisa que as pessoas que se definem como "incompreendidas" querem, é ser compreendidas.

Saturday, November 26, 2005

AFORISMO 756

Toda a tragédia acaba comentário de café.

Thursday, November 24, 2005

A PARTIR DE AGORA

Isto tem comments.

NÃO FOI BEM ASSIM, MAS PARECIDO

Jornalista da SIC a Lobo Antunes, na apresentação do seu novo livro feito à base de velhas cartas:
- Mas como se sentiu quando leu de novo estas cartas?
Lobo Antunes:
-Eu não as li.

Isto é que é um Non Sequitur!!!

ÁRVORE DE NATAL

Estrutura metálica de grandes dimensões sem qualquer utilidade aparente.

ÁRVORE DE NATAL

Monday, November 21, 2005

MURAKAMI

Why are closed systems getting stronger now?

The world is very chaotic today. You have to think about so many things -- your stock options, the IT industry, which computer you should buy, junk bonds. You have 54 channels on DTV. You can know anything you want from the Internet. It's so complicated, and you feel lost. But if you enter a small, closed circuit, you don't have to think about anything. The guru or dictator will tell you what to do and think. It's simple. So people like to enter those small, closed systems -- just like the very intelligent people who gather in Aum Shinrikyo. But once you enter that system, you cannot escape. The door is closed.

Wednesday, November 16, 2005

A LÍNGUA INGLESA PERMITE EXPRESSÕES

COMO : "the shameless mirrorballsiness of it all." (na crítica ao novo álbum da Madonna, na Pitchfork (sem link, por falta de paciência).

Monday, November 14, 2005

NÃO TENHO PACIÊNCIA

Para as pessoas que aceitam ser categorias sociológicas.

ELIZABETHTOWN

Orlando Bloom. Parece uma personagem do Ulisses. Participou em épicos. Tem uma carinha laroca. Dizem que é actor. Mentem. Quem diz que o Brad Pitt é mau actor devia ver este filme. Orlando Bloom consegue não ter graça. Consegue esforçar-se muito, "sentir" a personagem, ficar realmente triste quando a personagem fica triste e, no entanto, é quase intolerável vê-lo a tentar ter piada. As cenas de humor são angustiantes para o espectador. O filme, pois, o filme tem os seus momentos. Tem momentos que se comem. Tem até alguns que sabem bem, mas tem momentos de sentimentalismo extremo, como se o argumento tivesse sido escrito por gente de lacinhos na cabeça num quarto cor de rosa com a banda sonora dos ursinhos carinhosos. Pretende ser uma meditação sobre a vida a morte e o amor. Torna-se num conjunto de clichets sobre a vida a morte e o amor. O que significa que tem algumas verdades, claro. Começa com "o trabalho excessivo afasta-nos de quem amamos", continua com " a vida nas grandes cidades é alienante", prossegue para coisas do género "o regresso às raizes é sempre regenerante", "a morte ensina-nos a viver" e antes do fim há uma cena em que, ao som de música dos anos 70 se vê, nas vastas estradas americanas, um condutor estender a mão para fora do carro e espalhar as cinzas dum familiar amado. The horror, the horror...
naturalmente, o filme será do agrado de muita gente

AS CRIANÇAS

São máquinas de epifanías.

Sunday, November 13, 2005

TENHO

Tenho saudades do tempo, no qual nunca vivi, em que era comum as raparigas usarem flores no cabelo.

O CONCERTO DE DEVENDRA

Foi o mais perto que já estive dos Anos 60.

Tuesday, November 08, 2005

PARIS, TEXAS

Well the church bells are calling
Police cars on fire
And as they call you to the eye of the storm
All the people say "Stay at home tonight"

suede WE ARE THE PIGS

AFORISMO PESSIMISTA 17

Ter esperança é sempre um acto de megalomania.