NATIONAL GEOGRAPHIC- OS PUBLICITÁRIOS
Os publicitários são uma tribo peculiar. Aqui ficam algums conclusões de um estudo do famoso etnólogo Siemens (1999):
Origem:
Brasil e América do norte
Aparência:
Apesar de muito bem pagos costumam usar quase sempre calções e t-shirts gastas. Têm tendência para o gordinho, o que é surpreendente pois vivem à base de sushi, café e cigarros. Alguns são vegetarianos esporádicos.
Cultura e Religião
Seguem a religião do “conceito”. De acordo com esta religião, por detrás de qualquer anúncio está um “conceito”. O “conceito” é a emanação divina do génio publicitário sendo inapreensível para o homem comum. O conceito justifica tudo e por ele jovens publicitários estão dispostos a amarrar um cinto de explosivos e fazer-se explodir no Lux. O culto da religião do conceito faz-se através do ritual, bizarro na perspectiva do homem comum, do brainstorming. O brainstorming consiste numa maratona de piadas, sugestões idiotas e conversas de café onde se debatem diferentes formas de publicitar pensos higiénicos procurando atingir um “conceito”. Quando este surge, com a pureza cristalina que o caracteriza, o publicitário celebra-o com outro dos seus hábitos peculiares, a “directa”.
“Olá eu sou o teu período” é o exemplo de um conceito posto em prática, um conceito gerado provavelmente após meses seguidos de brainstorming. Tal como os místicos que só recebiam as visões divinas depois de meses à fome e à sede no deserto, também aos publicitários apenas desce a inspiração às quatro da manhã, depois de dezoito cafés três directas e uma extensa discussão sobre os anúncios de água com gás.
Hábitos
Quando estão fora do seu habitat natural os publicitários gostam de se passear por lojas de discos, de design e restaurantes de sushi. Vestem roupas coloridas e óculos de massa. Comentam todo e qualquer anúncio com que se cruzem. Gostam de ir a sítios onde se encontram outros publicitários, ou, quanto muito, jornalistas.
Orientação Política
Apesar de serem de esquerda e de possuírem um discurso anti-globalização, trabalham para o grande Capital e admiram os anúncios da Nike como se fossem realizados pelo Kubrick.
Hábitos reprodutores
Sobre a reprodução dos publicitários pouco se sabe. É verdade que a sexualidade abunda no trabalho da tribo, mas estes, curiosamente, possuem um aspecto geralmente assexuado. Sabe-se que alguns possuem filhos pois telefonam-lhes frequentemente a dizer que chegarão atrasados.
Habitat natural
Costumam habitar estúdios ou lofts com posters na parede, alguma arte moderna e recuerdos de viagens à Índia. Possuem alguns livros, mas, mais que tudo, é a colecção de revistas trend-setters o mais que tudo do habitat publicitário.
Filosofia de vida
Criar slogans fingindo que são uma filosofia de vida (vide: just do it).
Origem:
Brasil e América do norte
Aparência:
Apesar de muito bem pagos costumam usar quase sempre calções e t-shirts gastas. Têm tendência para o gordinho, o que é surpreendente pois vivem à base de sushi, café e cigarros. Alguns são vegetarianos esporádicos.
Cultura e Religião
Seguem a religião do “conceito”. De acordo com esta religião, por detrás de qualquer anúncio está um “conceito”. O “conceito” é a emanação divina do génio publicitário sendo inapreensível para o homem comum. O conceito justifica tudo e por ele jovens publicitários estão dispostos a amarrar um cinto de explosivos e fazer-se explodir no Lux. O culto da religião do conceito faz-se através do ritual, bizarro na perspectiva do homem comum, do brainstorming. O brainstorming consiste numa maratona de piadas, sugestões idiotas e conversas de café onde se debatem diferentes formas de publicitar pensos higiénicos procurando atingir um “conceito”. Quando este surge, com a pureza cristalina que o caracteriza, o publicitário celebra-o com outro dos seus hábitos peculiares, a “directa”.
“Olá eu sou o teu período” é o exemplo de um conceito posto em prática, um conceito gerado provavelmente após meses seguidos de brainstorming. Tal como os místicos que só recebiam as visões divinas depois de meses à fome e à sede no deserto, também aos publicitários apenas desce a inspiração às quatro da manhã, depois de dezoito cafés três directas e uma extensa discussão sobre os anúncios de água com gás.
Hábitos
Quando estão fora do seu habitat natural os publicitários gostam de se passear por lojas de discos, de design e restaurantes de sushi. Vestem roupas coloridas e óculos de massa. Comentam todo e qualquer anúncio com que se cruzem. Gostam de ir a sítios onde se encontram outros publicitários, ou, quanto muito, jornalistas.
Orientação Política
Apesar de serem de esquerda e de possuírem um discurso anti-globalização, trabalham para o grande Capital e admiram os anúncios da Nike como se fossem realizados pelo Kubrick.
Hábitos reprodutores
Sobre a reprodução dos publicitários pouco se sabe. É verdade que a sexualidade abunda no trabalho da tribo, mas estes, curiosamente, possuem um aspecto geralmente assexuado. Sabe-se que alguns possuem filhos pois telefonam-lhes frequentemente a dizer que chegarão atrasados.
Habitat natural
Costumam habitar estúdios ou lofts com posters na parede, alguma arte moderna e recuerdos de viagens à Índia. Possuem alguns livros, mas, mais que tudo, é a colecção de revistas trend-setters o mais que tudo do habitat publicitário.
Filosofia de vida
Criar slogans fingindo que são uma filosofia de vida (vide: just do it).
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